quarta-feira, 25 de junho de 2014

Pra você. Hoje e sempre.


Durante os últimos seis anos ouvi muitas opiniões sobre como criar um filho. Sobre o que ele deve comer, como e quando deve andar, falar, dormir, se deve ou não ver televisão, se deve ou não jogar vídeo game, se devo ou não deixá-lo resolver seus próprios problemas, se devo deixá-lo sair na chuva, andar descalço, correr na rua, dormir cedo, dormir tarde.
O que aprendi? Aprendi a tentar ouvi-lo. A entender suas necessidades.
João nasceu pequenino, cabia na palma da mão e me lembro que a primeira coisa que fiz foi aprender a cantar pra ele, já que quase não podia tocá-lo. Depois aprendi a esperar o seu tempo. O de nascer e o de chegar ao mundo. Ouvi que não podia pegá-lo no colo quando ele chorasse de madrugada. Peguei todas as vezes. E ainda pego.
Aprendi a entender que as pessoas não têm manual. Nenhuma delas. Que alguns manuais podem sim ajudar, mas se você não olha, não pega, não abraça, não sente seu filho, nenhum manual resolverá suas questões na maternidade/paternidade.
Aprendi a respeitar ainda mais as opiniões, vontades e desejos de outras pessoas, a partir do respeito que tenho pelo meu filho e suas pequenas grandes escolhas.
João come de tudo, inclusive sorvete e chocolate, não estuda numa escola foda (como eu gostaria que estudasse), vê televisão e gosta de muitos desenhos, ama colorir e brincar de lego, gosta de ir para o meu quarto de madrugada. O João é uma pessoa tão complexa e impressionante como cada um de nós. E porque não seria? E porque eu o criaria para não ser?
Eu educo e crio o meu filho com amor, por amor e para que ele seja livre para fazer suas escolhas sem culpa, como eu gostaria de ter feito e como faço as minhas.
Um ano de luz e de amor para você filho! Te desejo um papel em branco para que você possa desenhar nele o que quiser e te fizer feliz!